O roteiro, nada original. O tempo de duração do filme, nada convencional. Mas foi assim mesmo que aconteceu. No ano de 2000, eu iniciava a minha odisséia pelo mundo cinematográfico e me consolidava como protagonista da película que, por dois anos, ficou em cartaz em Goiânia. O cenário da trama? Bem ali, sabe, na esquina da R-11 com a Rua 12, no Setor Oeste. Tá, tá. Vou ser mais exata, afinal ninguém gosta de enrolação demais, principalmente quando se está doido para pular o trailer – se bem que eles são essenciais quando chegamos atrasados nas sessões de cinemas. Mas deixa pra lá. Voltemos ao local onde parte de minhas histórias viraram cenas de filmes – pelo menos na minha mente: a locadora de vídeos Broadway Vídeo Shop. Mas atenção, os relatos que se seguem serão divididos em pequenos episódios – e nem todos serão evidenciados neste post. Sabe como é, né? Não posso abandonar a fama que cultivei no início do blog. Lembram? A tal mania das obras incompletas. So (é o vocábulo em inglês, tá gente), LUZ, CAMÊRA, AÇÃO!
Cena 1: Em menos de dois meses de trabalho, sou eu, e não a mocinha de Hollywood, que encontra-se em perigo. Quase 22 horas – horário que marca o fim de expediente -, e a locadora é assaltada. Adivinhem quem estava no caixa? Uma garota – como diriam os meus colegas de gabinete, uma guria – de 19 anos, que cursava, na época, o primeiro ano de jornalismo na UFG. A reação dela? Achou que era brincadeira e, só se convenceu do contrário, depois que o meliante mostrou, discretamente, que portava uma arma. As mãos trêmulas quase não conseguiram entregar todo o dinheiro ao rapaz do outro lado do balcão. Mas conseguiu efetuar a transação, atender os interesses do cliente atípico. Exceto pelas moedas. Elas ficaram no caixa.
Outra tomada – só para esclarecer o que aconteceu com os outros personagens. Enquanto um dos assaltantes – eram dois - ‘tomava conta’ de mim, o outro colocou os demais funcionários – inclusive a dona do estabelecimento e sua filha, que estavam na locadora – na salinha do escritório. Mais tarde, me juntei a eles. Contamos até... Não me lembro em que casa numérica paramos, mas depois de um certo tempo, chamamos a polícia. Claro que nada foi resolvido. Podemos, portanto, nos aventurar e filmar uma seqüência. E, desta vez, fugimos das obviedades do mundo real, e colocamos nossos “agentes de segurança” pra funcionar.
Detalhe: não havia clientes na hora em que a locadora foi assaltada.
Cena 1: Em menos de dois meses de trabalho, sou eu, e não a mocinha de Hollywood, que encontra-se em perigo. Quase 22 horas – horário que marca o fim de expediente -, e a locadora é assaltada. Adivinhem quem estava no caixa? Uma garota – como diriam os meus colegas de gabinete, uma guria – de 19 anos, que cursava, na época, o primeiro ano de jornalismo na UFG. A reação dela? Achou que era brincadeira e, só se convenceu do contrário, depois que o meliante mostrou, discretamente, que portava uma arma. As mãos trêmulas quase não conseguiram entregar todo o dinheiro ao rapaz do outro lado do balcão. Mas conseguiu efetuar a transação, atender os interesses do cliente atípico. Exceto pelas moedas. Elas ficaram no caixa.
Outra tomada – só para esclarecer o que aconteceu com os outros personagens. Enquanto um dos assaltantes – eram dois - ‘tomava conta’ de mim, o outro colocou os demais funcionários – inclusive a dona do estabelecimento e sua filha, que estavam na locadora – na salinha do escritório. Mais tarde, me juntei a eles. Contamos até... Não me lembro em que casa numérica paramos, mas depois de um certo tempo, chamamos a polícia. Claro que nada foi resolvido. Podemos, portanto, nos aventurar e filmar uma seqüência. E, desta vez, fugimos das obviedades do mundo real, e colocamos nossos “agentes de segurança” pra funcionar.
Detalhe: não havia clientes na hora em que a locadora foi assaltada.
Comments
Especialmente para nós, que temos tradição de chegar atrasados ao cinema. Mesmo quando chegamos mais cedo no shopping.
T.. A...
Eu.
T... A...
Eu.