Do envelope pardo para a tela do seu PC

Não fiquem receosos, envelope é bem diferente de mala. E eu garanto. Não tinha dinheiro algum no envoltório. Só um papel com uns rabiscos. Para ser mais exata, a minuta do que deveria ter sido o 2º editorial do Jornalzinho da Broadway. Mas não foi. Preferiu ficar guardada por quase quatros anos – putz! – para só agora ‘dar as caras’ ao público.

04/09/01

2º Jornalzinho da Broadway - Editorial

Pode ser que o leitor mais assíduo desta coluna... Pausa. Vírgula. Depois das reticências? Não, não é muito usual. Melhor um parênteses. (E olha que o vocábulo assíduo foi escolhido propositalmente, já que ele é capaz de forjar um trabalho que pretendia ser mensal e, por relapso da escritora, a sua 2ª edição vem com um atraso singelo de três meses...) Mas o que é mesmo que eu estava tentando dizer, ops, escrever?

Ah, essas manias que os escritores têm de intrometer seus mais estranhos pensamentos nas linhas que esboçam ou de ficarem justificando seus erros! Ah, essas manias certamente irritam os leitores.

Mas o que se pode fazer? É como o Luis Fernando Verissimo diz em se livro “Comédias para se ler na escola”:

“Você leitor, pode parar de ler. Pode ir passear, tomar um sol... Mas eu? Eu não posso parar de escrever. As idéias não podem ser desperdiçadas, mesmo que nos custem amigos, a vida, ou o sono”. (pág 34)

Deixando tais divagações de lado, optei por recomeçar este 2º editorial. E agora, sem interrupções. Então vamos lá.

Pode ser que o leitor mais assíduo desta coluna esteja estranhando o atraso de três meses na publicação do Jornalzinho da Broadway. Afinal, a primeira edição parecia bastante promissora e otimista. Talvez você não se lembre, mas ela dizia mais ou menos assim:

“São de impulsos instantâneos que se materializam os sonhos”.

Completava com outras sentimentalidades:

“Você, leitor, pode nos ajudar a manter esse êxtase repentino...”

Não pensem que, com as palavras acima e com esse tom irônico, estou desmerecendo o primeiro editorial. Nem o poderia fazer, afinal fui eu quem o escrevi. Mas, sabe o que é, escritor (ora, ora, quem diria, já me julgo uma) adora criticar o trabalho anterior, a fim de mostrar que evoluiu no seu ofício. Ih, já estou eu de novo interferindo na sua leitura. Tudo bem, nada de pânico! Já que até agora o que consegui demonstrar neste editorial foi o atrito entre eu, a minha mente e a caneta – viu como não sou tão moderninha assim; uso primeiro um ‘pincel’, depois o computador -, por que não aproveitar o tema da “arte de escrever” para pautar essa 2ª edição do jornalzinho? Afinal, literatura e cinema sempre formaram um par perfeito. Você vai conferir, portanto, resenhas, notas e curiosidades sobre filmes que foram baseados em obras literárias, além...

Pra variar, mais um texto que ficou pela metade. Fazer o quê, cidadão?

Comments

Anonymous said…
Cacá, depois de tempos sem passar por aqui resolvi dar uma olhadinha!! O divertido nisso é ver algumas de suas histórias, que eu já conhecia por relato, escritas.
Te adoro
Bjão
Renata
Anonymous said…
Oi Carla quanto tempo! E aí como vai? e essa correria aí no congresso?

bjinhos - some não!
fhaldhflkalfak said…
Toc, toc, toc!
Tem alguém aí?